Documentário, livro e site sobre a história e
cultura do Vaqueiro.
O
projeto “O Vaqueiro e suas Raízes”, que consiste em documentário, livro e site,
idealizado pela Associação dos Criadores de Cavalos de Passeio e Esporte
(ABCCPE), mostra um vasto material histórico que envolve, além da paixão pelo
pastoreio, um bem cultural salvaguardado no âmbito imaterial, e que será
lançado no dia 26, às 15h, via canal do YouTube.
O
projeto foi contemplado através da Lei Aldir Blanc, apoiado pelo Governo da
Bahia, por meio do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural do Estado da
Bahia (Ipac) e Governo Federal, através da Secretaria Nacional da Cultura e do
Ministério do Turismo.
Ao
todo, foram mais de 100 depoimentos que estarão disponíveis no projeto dirigido
por Vera Baccin, presidente da ABCCPE e coordenado por Flora Benoliel.
Conforme
diz Vera Baccin – “trata-se de uma ação
que se constitui na experiência de conhecer, vivenciando com os interlocutores
seu cotidiano (trabalho, lazer, família, relações sociais, imaginações e demais
elementos que singularizam o ofício) e que resultou em um material rico de
emoção, sabedoria, amor, profissionalismo e fé”.
Nesse
contexto, Vera Baccin ressalta que o dia 09 de agosto de 2011, entrou para a
história dos Vaqueiros, com a aprovação do decreto nº 10.039, quando ficou
registrado no Livro de Registro Especial dos Saberes e Modos de Fazer o Ofício
de Vaqueiro, como bem cultural de natureza imaterial do Estado da Bahia.
“Sem dúvida, a deliberação significa,
para a categoria, não apenas estímulo à preservação do patrimônio de raiz, que
passa de geração para geração e que é capaz ainda, de fomentar a economia de
regiões e movimentar a religiosidade das cidades, entre outros, mas de
instituir normas de proteção aos vaqueiros e animais, fortalecendo assim, uma
essência que foi comprovada em nossa pesquisa in loco”, frisou.
O
Projeto “O Vaqueiro e suas Raízes” foi desenvolvido através de pesquisa em
cinco municípios: Pé de Serra (Bacia do Jacuípe), Curaçá (Sertão do São
Francisco), Lagoa Real (Sertão produtivo), Feira de Santana (Portal do Sertão)
e Pedrão (Litoral Norte) -, resultando na primeira edição do livro.
Por:
Clilton Paz.
Fonte:
Livia Rosa Santana.
Foto:
Divulgação.