Messias Freitas lança o livro "Mestre Índio Maranhão" no Rio de Janeiro

 


O livro intitulado "Mestre Índio Maranhão", escrito por Messias Freitas já tem data marcada para o lançamento, no Rio de Janeiro. Será no dia 10 de abril, no ponto de cultura "Vidigal Capoeira", localizado na Avenida presidente João Goulart N° 737 - Vidigal.

A obra teve seu primeiro lançamento em São Luis, no Maranhão, no dia 20 de janeiro. Terra em que o homenageado nasceu.

O exemplar é composto por mais de 60 músicas de capoeira e da cultura popular, composições de autoria do mestre Índio. 

Mestre Índio Maranhão é capoeirista com quase meio século de prática e difusão da arte, são 48 anos de carreira e profunda dedicação. O livro também conta com depoimentos de amigos e mestres da cultura de vários pontos do país, falando da trajetória, amizades e vivências com o mestre.

A capoeira é um dos maiores símbolos da cultura brasileira na sua ancestralidade. Perpetua o legado na família de Mestre Índio Maranhão sendo compartilhado por um dos seus filhos e discípulo Messias Freitas, 40 anos, que também vive dessa arte compartilhando os seus ensinamentos, há mais de 20 anos, com crianças, jovens e adultos, no Vidigal e em outros pontos do estado do Rio, com célula modelo do trabalho, na cidade de Nova Friburgo representado pelo contramestre Biano.



Messias Freitas que é pesquisador e divulgador da cultura afro-brasileira e grande articulador cultural. O artista reflete sobre a importância da capoeira e destaca na literatura uma de diversas possibilidades que a capoeira possui.

"A importância das composições e a responsabilidade que o compositor tem, pois quando faz uma música o mesmo conta a história de um povo sofrido, dos mestres mais antigos e por vezes a história do nosso próprio país, portanto o compositor ele também é um pesquisador", explica Messias.

Freitas também comemora a importância de poder contribuir com a perpetuação do ensinamento da capoeira através da escrita.

"A capoeira me possibilitou a escrever um livro que além de homenagear o meu mestre também deixa um legado para a futura geração de novos capoeiristas”.

A capoeira, atualmente, presente em mais de 60 países, é reconhecida como patrimônio da humanidade pela UNESCO, a maior divulgadora da língua portuguesa no mundo. Salva vidas e emprega milhares de capoeiristas que atuam em diversas áreas, dentro da mesma.

“E hoje, posso me considerar um escritor e depois do lançamento no Maranhão, que foi um sucesso, estou ansioso pelo lançamento aqui, no Rio de Janeiro", vibra o capoeirista.

 

Texto: Elaine Cruz.

Fotos: Hertz Oliveira & Afronaz.