Dra. Cristiane Magacho utiliza o estudo da impressão
digital na fonoaudiologia para potencializar a voz.
Com
o isolamento social, videochamadas e as lives ocuparam um lugar de
destaque em todas as áreas e a voz se tornou um artigo de luxo, que deve ser
bem cuidada. Você sabia que as impressões digitais podem ajudar à
fonoaudiologia na potencialização do acompanhamento vocal?
A
fonoaudióloga Cristiane Magacho tem a resposta - através da dermatoglifia, que
é o estudo científico das impressões digitais, pelo qual é possível analisar o
potencial genético do indivíduo (velocidade, força, resistência e
coordenação).
Seu
interesse era estudar a voz de cantores líricos e de músicas populares,
associado aos resultados dermatoglíficos desses profissionais. "E isso poderia auxiliar na
prescrição dos exercícios ou no diagnóstico de alguma síndrome genética. Além
de conhecer as potencialidades, o fonoaudiólogo pode aprimorar o que não está
potencializado", explica Cristiane Magacho.
A
profissional, precursora mundial do estudo da dermatoglifia desde 2013,
quando ingressou no programa de Doutorado em Linguística da PUC-SP, é
especialista em Voz pela CFFA e mestre em Ciência da Motricidade Humana pela
Universidade Castelo Branco.
"Além de conhecer as
potencialidades, a aplicação da dermatoglifia na fonoaudiologia pode
auxiliar na prescrição de técnicas e abordagens fonoaudiológicas de forma
precisa, bem como a utilização de condicionamento muscular personalizado,
treinamento e um melhor rendimento vocal ao profissional da voz em sua
performance, redução do esforço, da fadiga vocal e sobrecarga muscular e a
prevenção de lesões", finaliza a Cristiane Magacho.
Instagram:
instagram.com/dracristianemagacho
Texto:
Paula Ramagem.
Fotos:
Divulgação.