68% das empresas consideram o investimento
estratégico para o seus negócios.
Com
planos de retomada econômica sendo colocados em prática em diversos estados
brasileiros, empresas de serviços considerados não essenciais puderam retornar
às atividades e voltar a abrir as portas ao público, embora ainda sendo
obrigadas a cumprir as séries de medidas específicas para os seus segmentos.
Após pelo menos três meses de restrições no funcionamento e de instabilidade
econômica, muitos empresários estão buscando se reinventar ou reforçar
estratégias para superar a crise em seus negócios.
Neste
cenário, o mercado do Marketing de Influência ganhou ainda mais força. Devido
às recomendações de isolamento social, as pessoas acabaram passando mais tempo
online e, consequentemente, consumindo mais conteúdo de marcas e
influenciadores presentes nas plataformas digitais e demonstrando maior
interesse em compras. É o que revela recente pesquisa da YOUPIX, maior
consultoria de negócios para influência e entretenimento digital da América
Latina.
Segundo
o estudo, 68% das empresas consideram estratégico o Marketing de Influência
para seu negócio. Isso se dá pelo fato de que essa modalidade de marketing se
baseia na conscientização e na construção de confiança com o público. Dessa
maneira, os criadores de conteúdo ou influenciadores digitais podem ser os maiores
aliados das marcas na empreitada pelo reposicionamento e recuperação de seus
negócios.
No
início da crise, anunciantes dos mais variados setores, que já costumavam
apostar nessa estratégia, tiveram de suspender ou adiar, momentaneamente,
investimentos e campanhas com influenciadores, mas 78% das empresas consultadas
na pesquisa já admitiam voltar aos padrões normais de investimento no setor,
assim que a instabilidade abrandasse e o mercado desse sinais de retorno e
manter a verba em marketing de influência.
A relação dos criadores de conteúdo
digital com a audiência.
Capazes
de atrair a atenção e cativar milhões de seguidores compartilhando suas rotinas
e vivências nas redes sociais, os influenciadores digitais são acostumados a
explorar oportunidades em cada mudança de cenário (ou de algoritmo). Através
deles, as marcas podem encontrar respostas para a conexão com o consumidor.
Espontaneidade,
talento, humor e beleza são alguns dos motivos que levam o público a acompanhar
um influenciador digital, mas, neste momento de crise mundial, sobretudo, a
credibilidade, a empatia e a transparência são cruciais para mantê-lo conectado
e ainda mais próximo ao público que, confinado em casa, procura escapar,
virtualmente, de sua rotina, recuperar a motivação ou desfrutar de alguma
companhia e amenizar o tédio durante a pandemia. Marcas e influenciadores
tiveram que se adaptar e focar sua criatividade, não na conversão e nas vendas
diretas, mas na produção de conteúdos com valor agregado, buscando alinhar seus
valores com os da comunidade.
Direta
ou indiretamente, em situações de comoção pública, como a da pandemia, o
público acaba exigindo mais atenção e o posicionamento dos influencers que
acompanham. Dessa forma, aqueles que produzem conteúdo nas redes sentem a necessidade
cada vez maior da consciência coletiva e de usar seus espaços para trazer à
tona temas que envolvem a vida, os problemas e os dilemas do seu público, bem
como de buscar ajudá-lo com as ferramentas e a visibilidade que possuem.
Texto:
Maiara Matos.
Fotos:
Divulgação.