O
distanciamento social proposto como medida de contenção
da covid-19 está fazendo com que as pessoas, o governo e as empresas
repensem suas prioridades, gestão econômica e relações dentro da
sociedade.
O
cenário em tempos de Coronavírus ainda nos é estranho e há muitos sacrifícios
que precisam ser feitos para conter a propagação da Covid-19.
Escolas
fechadas, trabalho em esquema home office, suspensão das atividades não
essenciais do comércio e recomendação de isolamento social. O período complexo
exige de todos, altas doses de resignação, mas também, tem sido uma
oportunidade para demonstrar solidariedade e preocupação com o próximo.
Esse
inimigo invisível promoveu uma reflexão sobre as incertezas e constatações
sobre a nossa estrutura como um todo. Mas, se o momento é de isolamento físico
e de ações emergenciais na saúde pública, iniciativas solidárias são um
respiro de esperança e humanidade para as pessoas e também para os
negócios.
No
Brasil, a exemplo de iniciativas que vêm ocorrendo em outros países, há uma
enorme "corrente do bem" em andamento, em vários graus. Começam com
ações individuais, como os vizinhos que se dispõem a fazer compras para que idosos
não saiam de casa, passando pelas empresas, que ajudam como podem, mesmo em
tempos economicamente imprevisíveis – seja com a doação de produtos, como
álcool gel e alimentos, e serviços até mesmo à construção de hospitais de
campanha e/ou com doenças de valores seja diretamente para o SUS como para
instituições do terceiro setor que, repassam os valores ou transformam esses
valores em muitas cestas básicas e alimentos para desempregados, população de
baixa renda e pessoas em situação de rua e risco.
A mobilização
visa colaborar com equipes que estão na linha de frente – como enfermeiros,
médicos e profissionais de segurança e limpeza –, hospitais, pessoas em
situação de vulnerabilidade social e pequenas empresas. Diversas
companhias pararam o que estava em produção. No lugar, passaram a fazer álcool
em gel, máscaras e sabonetes para doar à sociedade. Outras ofereceram
seus produtos e serviços gratuitamente. E houve ainda quem criasse soluções
para auxiliar desde pequenos negócios até ONGs.
Tendo
em vista que muitos países estão em quarentena, algumas empresas liberaram
serviços e produtos gratuitos para ajudar as pessoas a ficarem em casa. Alguns
exemplos são a disponibilização de livros Kindle da Amazon, treinos esportivos
de grandes redes de academia, TV por assinatura e internet da Claro, cursos na
FGV, Harvard, Udemy, Stoodi, Senai, Notorium Play, entre outros.
A Ambev
está produzindo álcool em gel para doar a hospitais públicos nos
municípios de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, onde se concentram a
maioria dos casos da doença até o momento. A empresa já produziu 500 mil
unidades de garrafas pet onde será envasado álcool em gel, e convidou mais
empresas para ampliar o movimento.
O iFood
anunciou três iniciativas: a primeira é R$ 50 milhões de sua receita
para a criação de um fundo de assistência a restaurantes, especialmente os
pequenos estabelecimentos locais. A plataforma de delivery também vai antecipar
os recebimentos dos restaurantes, sem custo adicional, para injetar até R$ 600
milhões no mercado brasileiro. Além disso, a Foodtech vai destinar o valor das
taxas de serviço na modalidade de pedidos “Pra Retirar” para o comerciante que
tem sofrido com a queda de circulação e frequência em seu restaurante.
Na
Times Square, a Coca-Cola estampou a frase “Manter-se
separado é a melhor forma de nos mantermos unidos”, com letras mais
espaçadas do que o habitual. Já a Nike, convocou atletas como Cristiano Ronaldo
e Tiger Woods para divulgar a mensagem “Jogue
dentro, jogue pelo mundo”. O Outback Brasil divulgou um vídeo pedindo para
que as pessoas fiquem em casa e oferecendo a possibilidade de consumir os
produtos da rede de restaurantes por meio do delivery.
E,
há também, empresas doando dinheiro. A Associação Brasileira de Captadores de
Recursos (ABCR) montou um monitor de doações para o combate ao Coronavírus. Até
a segunda-feira (1), 78 empresas, institutos, artistas e famílias da alta
sociedade, haviam destinado R$ 987 milhões em ações diversas.
Uma
das maiores empresas de entretenimento, de Leilões on line, o Site Lance24h,
https://www.lance24h.com.br do CEO, Edmar Ricardo Lastoria, fará leilões em
junho e julho e, doará cinquenta por cento de todo valor arrecadado destes
leilões do Lance24h para a ANTS - Agência de Notícias do Terceiro
Setor, cujo responsável é o diretor, Marcio Demari, que dará destino
a entidades que estão lutando contra o Covid-19.
E,
por fim, algumas empresas utilizam suas redes sociais para propagar a
importância do respeito à quarentena e estão totalmente dispostas a ajudar no
combate à pandemia e ao próximo.
Edmar Ricardo
Lastoria
CEO do Lance 24h
/ https://www.lance24h.com.br
Economista e
Empresário / São Paulo / Brasil.
Foto: Divulgação.
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Atualização: 06/06/2020
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