C.H.A.C./Legião e Guanabara Handball são campeões Estaduais

C.H.A.C./Legião e Guanabara Handball são campeões Estaduais de Handebol no Parque Olímpico da Barra

Com o título, a equipe dirigida por Aline Chicória (CHAC) confirma seu potencial e já estuda disputar o Nacional. Lígia Costa, atleta da Seleção Brasileira, fez a entrega da premiação às equipes


A Arena Carioca 3, no Parque Olímpico da Barra da Tijuca, recebeu no último domingo as Finais do Campeonato Estadual de Handebol Adulto, Juvenil e Infantil, nos naipes feminino e masculino. E ainda que limitado ao âmbito estadual, o evento, organizado pela Federação de Handebol do Estado do Rio de Janeiro - FHERJ -, foi um espetáculo digno de uma Arena Olímpica, com jogos de alto nível e bem disputados, inclusive nas categorias de base. Para fechar com chave de ouro, ainda teve a participação da jogadora Ligia Costa, da atual Seleção Brasileira, na entrega da premiação. Além dela, estavam também presentes na Arena as ex-atletas olímpicas Zezé Sales - como espectadora - e Aline Chicória - como dirigente.

Na final do campeonato adulto feminino, talvez o mais esperado do dia, a equipe do Clube de Handebol Aline Chicória (CHAC/Legião) confirmou seu favoritismo e sagrou-se campeã, vencendo por 21 a 14 o time da UFRRJ/Universo em um jogo apertado, com muitos erros iniciais. O primeiro tempo acabou com apenas 2 gols de diferença, mas no segundo, o clube que esteve invicto o campeonato todo mostrou porque era o favorito e abriu o placar, garantindo a medalha de ouro. Não à toa, as atletas do C.H.A.C/Legião Handebol levaram ainda os prêmios de melhor pivô - Juliana Vicente -, melhor ponta esquerda - Cassia Santos Ribeiro -, melhor ponta direita e ainda a MVP do campeonato - Érika Ferreira Siqueira. As armadoras esquerda - Anna Karolyne Barbeiro - e direita - Débora Soares - saíram da UFRRJ/UNIVERSO. Outras premiadas na “seleção do campeonato” foram Roseneia Avellar - CGH/Miécimo da Silva -, como melhor goleira e Ana Clara Lazaroni - NIHC/ISEC - como armadora Central.

"Este título estadual foi muito bom para nós que almejamos disputar uma Liga Nacional no futuro. Com ele teremos mais respaldo para correr atrás de patrocínios", planeja Aline Chicória, dirigente e técnica do CHAC/Legião.

Já no masculino adulto, a disputa foi ainda mais acirrada. Depois de fechar o primeiro tempo com um placar de 14 x 14, o Guanabara Handball garantiu a vitória sobre o Vikings/Universo/Campos por 27 a 26 no finalzinho da partida, após duas belas defesas do goleiro do Guanabara e dois erros decisivos da equipe de Campos, que levaram a um gol de contra-ataque do Guaná nos últimos minutos. E a Seleção Masculina do torneio foi formada pelos seguintes jogadores: Jeroty Rodrigues Carlos - Vikings/UNIVERSO/Campos (goleiro), Pedro Costa Maia - DCH (Armador esquerdo), Mauro Nebuloni - Guanabara Handball (Armador Central), Marcelo Tuller Moreira - NRFC (Armador direito), Carlos Eduardo dos Santos Júnior - Vikings/UNIVERSO/Campos (Pivô), Welisson Siqueira Santos - Vikings/UNIVERSO/Campos (Ponta esquerda) e Lucas Freitas - Vikings/UNIVERSO/Campos (Ponta direita). O eleito MVP foi Carlos Eduardo dos Santos Júnior - Vikings/UNIVERSO/Campos.

Mas, as emoções não acabaram por aí. Como prévia das finais do adulto, aconteceram as do juvenil e infantil, que não deixaram por menos, muito pelo contrário. No jogo do juvenil feminino as equipes V. O. Manoel José G. Tubino/SMCE e CESC fizeram a disputa mais difícil do dia, com direito a duas prorrogações e disputa de 7 metros em duas rodadas. No tempo normal a partida acabou empatada em 26 x 26, foi para a primeira prorrogação, que acabou 31 a 31, e depois para a segunda prorrogação que se encerrou em 34 a 34. Então, teve a disputa de 7 metros, que finalmente deu fim a partida com vitória para o Clube CESC por 7x 6. No masculino, em mais uma partida equilibrada, o Duque de Caxias Handebol venceu o Nova Iguaçu H.C./ISEC por 19 a 16.


No infantil, o Clube Central venceu o CESC por 20 a 13 na categoria feminina. Já no masculino, o CESC bateu o União GEO por 22 a 15. Apesar de a história do handebol ser marcada por grandes atletas do Rio de Janeiro, como as próprias Zezé e Chicória, além de Bruno Souza e outros ícones, já fazia algum tempo que não se viam campeonatos e, principalmente, finais de estadual bem organizadas e disputados, no Rio. Mas, em 2018, o esporte voltou a ficar mais próximo do alto nível, já que clubes e federação começaram a entender que não dá para sobreviver só de amor, é preciso também ter investimentos, como conta o presidente da FHERJ, Emerson Callado:

“Esse ano, com a federação lançando o calendário em janeiro, as equipes tiveram tempo de preparação, puderam contratar jogadores, puderam divulgar suas marcas para atrair patrocinadores e apoiadores. Conseguimos fazer um campeonato atrativo, que respeitasse os prazos e regulamentos, e no qual as grandes estrelas foram os clubes. Quem ganha com isso é o handebol! Então, eu dedico essa evolução, esse grande marco, à diretoria - que trabalhou arduamente - e a todos os participantes, que estão de parabéns pelo caráter profissional empregado nesse ano de 2018. Nosso esporte, de forma geral, não vive só de amor. Está na hora de escrevermos um novo capítulo.“ – Callado.

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Rio de Janeiro - RJ - Brasil

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Fotos: Anderson Lima / AMS / FHERJ.
Texto: Fernanda Pessanha
Postagem: Clinton Paz
Revisão: Clinton Paz
Atualização: Equipe DZT News 26/02/2019

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